Cheguei em "Portchinho" às 10 da noite. Meu sobrinho me esperava. - Tio, vamos para o Odeon. Começou por aí minha epopéia rumo ao Sul (donde el cielo és al revés).
Casa antiga no centro de Porto Alegre, o Odeon está ali desde 1988. Balcão com estrivo e tampo de mármore. Poucas mesas e muito público. Um piano no canto. Os músicos chegam aos poucos. A maioria beirando os 70. Chegam de leve com seus intrumentos que vão colocando em cima de uma mesa ao lado do piano. Aos poucos vão se integrando em uma permanente jam session. São flautas doces, violões, sax, bandoneão. Música? Bossa-nova, tangos e tudo o mais do bom-gosto musical. Exelente. O proprietário, o Tino, ajuda com a voz. Além de excelente anfitrião temos amigos em comum. Me disse que era muito amigo do Nelson Rolim, meu também querido amigo. Uma noite formidável. Saí do Odeon em direção à fronteira. 750 km. Bah!
12 maio 2008
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