06 junho 2008
Gazeta de Joinville comenta o livro/dossiê
Livro/dossiê começa a fazer estrago em SC
Deu na coluna do jornalista Adelor Lessa no jornal A Tribuna do Dia de Criciúma:
"Teve intensa repercussão em Içara o livro "A descentralização no banco dos réus", escrito pelo empresário Nei Silva, de Blumenau. O livro traz farto material do chamado submundo do processo político e tem como um dos principais citados o ex-secretário regional de Criciúma, Gentil da Luz, candidato a prefeito de Içara. O livro registra em detalhes as visitas que Gentil da Luz fez a políticos e empresários da região, a fim de conseguir patrocínios para o empresário. Descreve vários diálogos. Alguns até cômicos, pelo nível. Gentil é colocado em situação delicada pelo que consta no livro. O empresário foi preso nesta semana, acusado pelo governo do estado de extorsão. Ele diz que tem a receber do governo e que foi vítima de uma armação, por causa do livro que está pronto, e em vias de ser lançado. Depois da prisão, o livro passou a ser o principal assunto na política de todo o Estado, e ganhou "circulação" especular. É hoje leitura dos principais líderes políticos, empresariais e formadores de opinião do Estado. Os deputados que fazem oposição ao governo do estado na Assembléia tentam assinaturas para formar uma CPI sobre o assunto. PP e PT estão trabalhando juntos em busca de assinaturas. Ontem faltavam apenas duas. Dos deputados da região, só Décio Góes não deve assinar. Os demais, sim. Clésio Salvaro disse ontem à noite que ainda não tem opinião formada a respeito. Vai tratar do assunto com a sua bancada, do PSDB, na segunda-feira. Mas não deve assinar".
As provas e a grande imprensa

O furo do Moacir Pereira
Outro fato interessante aconteceu esta semana. O jornalista da RBS, Moacir Pereira, acabou publicando em seu blog uma informação que teria sido passada em off (segredo não publicável no jargão jornalístico) pelo advogado Gley Sagaz. A informação foi passada na presença de Moacir Pereira e do jornalista Paulo Alceu. Paulo Alceu disse que perguntou duas vezes se poderia publicar a informação e Gley Sagaz teria dito que não, que era em off. Moacir Pereira disse que não entendeu direito e acabou dando a notícia. Nos meios blogueiros o comentário é que Moacir feriu um dos pricípios do jornalismo que é preservar a fonte e respeitar o off. Tudo isso faria parte de uma estratégia da imprensa "oficialesca" para defender o governo e bater na velha tecla de que tudo que está acontecendo é uma "tramóia" da oposição. Para o advogado Gley Sagaz, a publicação de nota no blog de Moacir Pereira teria sido uma tentativa de "incluir Esperidião Amin nesse esgoto". Eu não acredito!
A prisão de Toni Escorza

O cônsul honorário da Espanha, Antonio Scorza, já vinha sendo inverstigado ha muito tempo por suas ligações com o submundo do jogo e da ilegalidade. Além de suas ligações políticas e policiais. Agora a "casa caiu".
"O meio empresarial e político de Joinville foi sacudido por uma hecatombe nunca vista na cidade nos últimos anos. Eram por volta das 5 horas da manha de quarta-feira (4) quando a Polícia Federal desencadeou em quatro cidades brasileiras a Operação Cartada Final, que prendeu o cônsul honorário da Espanha, Antonio Escorza Antonanzas, considerado o chefe do esquema." A Gazeta de Joinvillle vem com matéria completa sobre o assunto. Beba na fonte
Malthus em alta

A delegada e as plantas

05 junho 2008
Livro/Dossiê ao alcance do clique
Quem vazou o livro/dossiê?
A origem do livro/dossiê
Livro/dossiê da corrupção vira best-seller
04 junho 2008
Defendendo o indefensável
Como exemplo das trapalhadas do atual Governo, o deputado progressista levou à tribuna da Assembléia Legislativa uma informação de última hora: o Tribunal de Contas do Estado (TCE) mandou anular o processo de licitação do aeroporto de São Joaquim, na Serra Catarinense. “Aquele edital, do Deinfra (secretaria estadual de Infra-Estrutura), é um verdadeiro atestado de incompetência”, atacou Pasqualini: “O secretário Mauro Mariani (do Deinfra) cometeu tantos erros, tanta trapalhada nesse edital que fica até difícil acreditar. Chegaram a dar-se ao luxo de criar critérios subjetivos no processo, como que estabelecendo quem eles deixariam participar da licitação. Um absurdo”.
De filhos, amantes e pensões
O boom está próximo

CPI do livro/dossiê da corrupção

Faltam apenas 4 assinaturas de deputados, das 14 necessárias para que seja instalada, na Assembléia Legislativa, uma CPI para apurar as denúncias de corrupção contra o governo de LHS. A provas da corrupção estão contidas no livro A Descentralização no banco dos Réus escrito pelo "empresário" Nei Silva. Nei Silva se diz "parceiro" do governador Luiz Henrique em ações de propaganda ilegal do governo pagas com dinheiro público e privado a mando de LHS. Mesmo assim é difícil que seja aprovada a CPI. A maioria do legislativo é atrelada ao governador e mesmo sabendo das falcatruas jamais vai permitir um CPI.
Maconha em quartel não é crime

Dilma favoreceu comprador da Varig

03 junho 2008
Maior ato de corrupção que SC já viu
“A mácula e ilegitimidade deste governo que aí está a cada dia se comprova, porque a vitória se deu através da fraude, do conluio e da corrupção”, disse Pasqualini, referindo-se à polêmica em torno da publicidade que, conforme o relator do processo do governador no TSE, tratou-se de autopromoção do então candidato e hoje governador. Em 2006 o governador precisava “se reeleger a qualquer custo e precisava mostrar para Santa Catarina que a descentralização deu certo e então recorreu ao Nei Silva. Então o governador contratou, mesmo verbalmente, para que a Metrópole divulgasse pesquisas não registradas, montasse out-doors, e orientou seus secretários de estado, assessores, para que levantassem os recursos para a publicação. E deu certo: ele se elegeu com grande número de votos”, contou Pasqualini seguindo o roteiro do livro-dossiê.
Para Pasqualini, a prisão de Nei Silva “foi uma injustiça: ele fez um serviço, e foi cobrar o que lhe deviam. Na verdade não se trata de extorsão, e sim de corrupção. Como se pode falar em extorsão se o livro já estava publicado e do conhecimento inclusive da imprensa de Santa Catarina. Há uma semana?”, atacou o deputado progressista. No final do seu pronunciamento, Pasqualini pediu o apoio dos demais deputados para criar a CPI. “Santa Catarina está estarrecida com as denúncias de negociata e precisa de respostas urgentes”, concluiu.
Por sua vez, o líder do bloco parlamentar PP/PV, deputado Silvio Dreveck, disse que “não há como silenciar diante de fatos gravíssimos como esses”. Para ele, há vários caminhos para se apurar os fatos, sendo que a Polícia já foi acionada, e há o Ministério Público. “Mas há também o nosso Parlamento, que tem obrigação de investigar esse caso lamentável”.
Furo e esquecimento

Deputado teria planejado execução
Do livro/dossiê da corrupção

Trechos do livro publicado pelo "empresário" Nei Silva, preso nesta segunda-feira, acusado de extorsão.
Página 52: "Impedido de divulgar pelos canais da mídia convencional, por força de uma liminar, o governo não pensou duas vezes em contratar a revista para fazer uma divulgação subliminar, não só apoiando financeiramente o projeto, mas designando o secretário … Armando Hess de Souza, para interlocutor entre a revista, o governo e os fornecedores." [p. 22]O projeto inicial previa três revistas, pesquisas eleitorais, ouvidoria e outdoors. O custo da canalhice? R$ 500 mil.Hess, à época secretário do Planejamento, enviou e-mail aos secretários regionais enfatizando a parceria Metrópole & governo:- A parceria é do interesse do governo, autorizada pelo próprio governador, portanto solicitamos ao prezado Secretário facilitar todos os entendimentos da Metrópole com nossos parceiros e fornecedores. [p. 52]
Página 86: Do governador, em reunião com todos os secretários regionais, em Itá:- Quero apoio irrestrito para esta publicação. Conto com todos vocês, precisamos de R$ 500 mil e, se sendo governo não conseguirmos levantar esses recursos, que governo será este? Quem for contra mim que se manifeste agora. Obviamente os secretários regionais colaboraram.
Página 64: “Reunião agendada com o secretário Hélio Francisco Dal Piva. De lá, contatei com Florianópolis:
- Armando, estou em Chapecó, o secretário Hélio fala contigo”. “Orientações concluídas … Hélio fez os contatos com os fornecedores do governo, no caso a empresa Planaterra, a quem o secretário orienta, por senha, para que participe com oito dedos …” “Na seqüência, chama outro funcionário da casa para que me acompanhe junto a outro fornecedor (Supermercado Chapecó), a quem sugere que participe com três dedos”.“Mais adiante, uma casa mecânica, fornecedor da Casan, com dois dedos …”
02 junho 2008
Garotinho cai atirando
Equipe
O time é de primeira. No meio de todo o escândalo do livro/dossiê que envolve autoridades do governo Luiz Henrique da Silveira e que culminou com a prisão do "empresário" denunciante, Nei Silva, aparece de repente, como sócio de Nei Silva, o nome do jornalista Danilo Gomes, figurinha carimbada do "jornalismo" de Blumenau. Melhor ainda, Danilo Gomes está em Florianópolis e é assessor do presidente do Diretório Estadual do Partido da República, deputado Nelson Goetten de Lima. A coisa está começando a ficar boa.
O livro dossiê e a "grande imprensa"
Mainardi, Farcs e Planalto
"O Palácio do Planalto contratou a mulher de Olivério Medina, representante das Farc no Brasil.Enquanto uma fatia do estado brasileiro prendia um criminoso internacional, uma outra fatia o protegia, oferecendo à sua mulher um salário de apaniguada". A mulher de Olivério Medina, o representante das Farc no Brasil, foi contratada pelo governo Lula. Agora só falta arranjar um emprego para a mulher de Fernandinho Beira-Mar, outro criminoso ligado às Farc. Beba na fonte.
O escroque e o governador
Continua repercutindo, em alguns blogs é claro, as denúncias do "empresário" Nei Silva, dono da revista Metrópole, sobre os acertos de grana feitos e não cumpridos pelo governador. O blog a política como ela é dá uma dissecada no livro do "empresário" mostra município por município, região por região onde a revista Metrópole mordia. Quem mordia e como mordia. Matéria esclarecedora para se ver como é usado o dinheiro público em Santa Catarina e quais os "honrados" que usufruem das benesses do poder. Olha, depois do Escândalo das Letras, aquele perpetuado pelo ex-governador Paulo Afonso, acho que este é o maior da história de Santa Catarina. É claro que a "grande imprensa" vai esperar a justiça agir para depois publicar alguma coisa. Assim como A Metrópole, a "grande imprensa" também leva o seu do governo.
"Nei Silva, publicitário, natural de Concórdia, radicado em Blumenau, entrou para a história da política catarina ao contar no livro "A descentralização no banco dos réus" sua versão de como foram produzidos exemplares da revista Metrópole, que em 2006 destacaram o governo de LHS. Essa publicação foi objeto de investigação judicial no Tribunal Regional Eleitoral e, atualmente, integra a ação que tramita no Tribunal Superior Eleitoral, pedindo a cassação do diploma do governador e do vice. É uma história de corrupção eleitoral contada nos mínimos detalhes, com gravações de telefonemas e de conversas mantidas com políticos e empresários. Uma bomba. Leitura indispensável à juventude barriga verde, para conhecer a política como ela é". Beba na fonte.
Veja denuncia

"O presidente do DEM, Rodrigo Maia (RJ), vai pedir hoje informações à Presidência da República sobre a contratação de Ângela Maria Slongo, mulher brasileira do ex-padre colombiano Oliverio Medina, ex-integrante das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), para um cargo de confiança no Secretaria da Pesca. Segundo a revista "Veja", Slongo foi nomeada para o cargo de oficial de gabinete 2 em dezembro de 2006, período em que o padre cumpria prisão domiciliar à espera do julgamento de sua extradição - o pedido foi negado em março de 2007. O ato de nomeação, assinado pelo ministro Altemir Gregolin, foi publicado no "Diário Oficial" em 2 de janeiro de 2007. "Vou cobrar esclarecimentos do governo. A contratação foi no final de 2006, e não em 2003. Isso mostra que a relação [com o governo] é mais estreita do que se imagina", disse Maia. Slongo confirmou à Folha que trabalha na secretaria. "Eu precisava vir para Brasília, enviei currículo para vários lugares e me chamaram primeiro para a secretaria." A Folha não conseguiu contato com a secretaria ontem.O governo da Colômbia acusa o ex-padre de praticar atos terroristas e homicídio." (Do blog Coturno Noturno)
Identificados torturadores de jornalistas
A lavagem do dízimo
01 junho 2008
O silêncio da "grande" imprensa

O naipe do casal é lindo.
"Moribundo" é o processo de cassação, no TSE, do governador Luiz Henrique da Silveira. Assim ele apelidou o processo dizendo que se "arrastaria como um moribundo" confiando na ineficiência da Justiça e eficiência dos seus aspones. Pois o Diário Oficial da União publica hoje, segunda-feira, a decisão do último julgamento do processo. O acórdão deve oficializar a rejeição dos argumentos da defesa de LHS, que pediam o arquivamento do processo. Deve ainda ordenar a intimação do vice Pavan. A partir de segunda LHS tem apenas três dias para contestar o acórdão. O processo movido pela oposição é por abuso do poder político e econômico durante a campanha, quando LHS distribuiu dinheiro público "a rodo" para a imprensa fazendo campanha política fora de época. Essa mexida no processo vem em boa hora. Semana passada um dos "sócios" do governador em falcatruas com dinheiro público, o empresário Ney Silva, dono da revista Metrópole, resolver denunciar todos os "acertos" de dinheiro feitos com Luiz Henrique. Descontentes e mordido por ter levado um "cano" de LHS e sua turma, Nei Silva publicou um livro onde conta todo o esquema de corrupção montado com o governador. Além disso o "empresário" da imprensa picareta envolve autoridades do judiciário e uma gama de políticos do PSDB e PMDB nas falcatruas. Cada texto de denúncia vem acompanhado de fotos. Várias delas insinuam envolvimento de Luiz Henrique com a repórter da revista. Acredito que tudo isso vá pesar ainda mais no processo de cassação que se "mexe" no STE. O estranho é que as denúncias do "empresário" Nei Silva, embora graves, com nome e sobrenome dos envolvidos, não tenha repercutido na imprensa local. Nem na imprensa "picareta" e nem na que se diz não picareta. A chamada grande imprensa que adora arrotar "independência" peca por excesso de cuidado quando alguma denúncia atinge os seus anunciantes como é o caso do governo do Estado. Leia as denúncias aqui. Beba na fonte.