22 março 2009

NOVO ENDEREÇO

www.cangarubim.blogspot.com

Este é o meu novo endereço. Salve nos seus favoritos please.

14 março 2009

Agora sou: www.cangarubim.blogspot.com

Queridos leitores e blogueiros/parceiros. Depois de fazer uma merda no meu código fonte (HTML) acabei tendo problemas e o cangablog começou a funcionar mal. Tipo: a não atualização do cangablog nos outros blogs.
Para solucionar o problema mudei o meu endereço de URL.

Agora sou: www.cangarubim.blogspot.com
é só clicar no endereço acima e salvar nos favoritos.

Por favor leitores entrem neste novo endereço e salvem em seus favoritos. Blogueiros amigos e inimigos adicionem o novo endereço. O nome continua o mesmo: cangablog.


Bom fim de tarde...

O camaleão...verde


Notinha lá no site da prefeitura municipal:

O prefeito Dário Berger empossou hoje à tarde (13/3) o engenheiro e advogado Gerson Basso na superintendência da Fundação Municipal do Meio Ambiente (Floram) e pediu dinamismo nos projetos, programas e ações de interesse coletivo.

O Gerson Basso é aquele militante político que diz que é verde (PV) mas na verdade muda de cor ideológica como quem troca de cueca: todos os dias.

A inveja é uma merda!

Tem uma coisa que está caraminholando aqui na minha cabeça. Agora que o Lula resucitou o Collor, e o senador já está mostrando toda a sua competência política para ocupar espaços no Congresso Nacional, fico desconfiado de que elle não era aquele demonho todo que a Globo e os partidos políticos pintaram. Leio nos jornais que o ex-presidente, apeado do poder por ladrão, em seu primeiro ato como presidente da Comissão de Infraestrutura do Senado impôs regras rígidas na sabatina dos indicados às agências reguladoras. Achei surprendente a decisão. O senador Collor, preocupado com a coisa pública, está exigindo um prefil mais honesto dos fiscais. Mas o que mais me chamou a atenção foi o voto contrário da senadora Ideli Salvati, à atitude saneadora de Collor (a inveja é uma merda).

Frente a tudo o que tenho visto nos últimos tempos, o mundo político de cabeça para baixo, chego a pensar que - depois de todos os mega escândalos pós Collor, vide mensalão, recheados de provas de corrupção e bandalheira - a cassação do homem foi uma injustiça, Afinal foi derrubado do poder apenas por uma nota fiscal de uma Elba.

13 março 2009

Ironia do Destino

Brincadeira sobre idéia do Noblat

O sedutor da palavra

Faz dez anos hoje que morreu Eloy Côrtes Gallotti Peixoto. Nascido no Rio de Janeiro, Eloy fez história em Florianópolis. Teve cursinho pré-vestibular, militou no movimento estudantil, foi repórter do jornal O Estado, fezparte do Jornal Afinal foi dono de bar, o Seca Afinal e assessor parlamentar.
Convivi durante um tempo com o Eloy. Primeiro nos encontros diurnos e noturnos do Bar Roma que acolhia, no final dos anos 70 e início dos 80, grande parte da esquerda festiva da cidade. Mais tarde trabalhamos juntos na redação do O Estado e finalmente nos juntamos em um projeto alternativo que foi o Jornal Afinal em 1980. Inteligente e instigante, Eloy era bem nascido. Da família Gallotti de Tijucas. Durante o período em que militamos no Afinal tivemos várias divergências em relação a linha editorial do jornal. Ele defendendo uma linha mais porno política e eu (por incrível que pareça) uma linha mais moderada pois, afinal, tínhamos na igreja católica uma aliada para a distribuição do perseguido jornal.
Nas discussões eu sempre estava em desvantagem devido ao tremendo conhecimento de história, experiência política e a inteligência atilada do Eloy. Mesmo assim nos degladiávamos em discussões intermináveis noite e garrafas a dentro. Eu acabava levando alguma vantagem: aprendia muito e rapidamente com ele. Era um sedutor da palavra. Foi um bom parceiro.

Foto do acervo do Celso Martins tirada em uma das noitadas do Roma.

CARTA A SILVEIRA DE SOUSA

Por Olsen Jr.


Caro amigo:

Não fosse pelo cidadão íntegro, igualmente, pelo grande escritor brasileiro (catarinense é um detalhe) que você é, talvez eu não desse importância ao fato. A verdade é que desde que li a tua entrevista algo está roendo as minhas entranhas. De tal maneira isso está me incomodando que, sob pena de não fazer mais nada, decidi te escrever.

A par de cumprimentá-lo por dar início ao que se espera, seja uma longa sequência com escritores catarinenses, também pelo equilíbrio e sensatez de muitas respostas para questões que poderiam induzir facilmente ao pernosticismo, mostrando ainda que a passagem do tempo lhe acrescentou ao talento, uma cordialidade capaz de tornar a vida, de fato, digna de ser vivida.

Isso posto, com a mesma sinceridade e clareza que movem os justos, desejo fazer algumas observações.

Logo que mencionaram o teu cachorro “Pingo” acreditei que se criaria um clima semelhante aquelas entrevistas idealizadas pelo jornalista George Ames Plimpton e publicadas na famosa The Paris Review, a partir de 1953, em que se descrevia o cenário onde o escritor se encontrava e dois jornalistas (eles trabalhavam sempre em duplas) em várias sessões dissecavam a vida e a obra do entrevistado. Mas não foi o que aconteceu.

A primeira dessas coletâneas publicadas em livro foi no final daquela década e trazia nomes como Mauriac, Faulkner, Simenon, Moravia, Capote, Pound, T. S. Eliot, Huxley, Hemingway, entre outros. A Editora Paz e Terra publicou aqui cinco anos depois, republicou no início da década de 1970 e depois a Cia. Das Letras editou mais dois volumes no final dos anos 1980, acrescentando mais escritores.

Lá a revista era feita por americanos e para a população que falava inglês e morava em Paris. O primeiro escritor entrevistado foi E. M. Foster que exigiu as perguntas antecipadamente para poder meditar com vagar sobre elas. Claro, em função das respostas dadas se faziam novos questionamentos, mas tudo obedecia a um roteiro que estava calcado na obra do escritor entrevistado, era a sua essência e nem poderia ser diferente.

Sim, tinha bastante humor e descontração nos bate-papos. Falava-se dos personagens, como eram criados, como eram nomeados, como nasciam as histórias, como eram desenvolvidas. Falava-se dos “bloqueios” da criação, do tempo que se gastava para escrever um conto, um romance. Das motivações de cada um, se comparavam os vários autores com outros que lhes eram contemporâneos. Das influências e ninguém tinha “pudores” para nomeá-las e falar delas. Da convivência entre os autores, das influências ou não da crítica, dos simbolismos e das metáforas, do que estava dito ou implícito. Como era a “rotina” de um escritor.

Quando se terminava de ler aquelas conversas, se tinha um quadro bastante amplo da vida, da vivência, da arte, do estilo e principalmente, do que se constituía a obra de cada um.

Meu caro Silveira de Sousa, você começa logo afirmando “nunca me senti um escritor”, sei que está dito num contexto, mas não deveria haver exagero nem mesmo na moderação, você poderia falar da tua obra. Gostaria de saber, dito por você, tudo o que outros escritores já disseram sobre seus próprios livros. Se não te perguntaram sobre a literatura catarinense, você deveria ter falado mesmo assim, sabe por quê? Porque se nós não gostamos do que fazemos, não temos o direito de exigir que ninguém mais goste.

Foi por isso que decidi te escrever, porque sou um admirador da tua literatura e no bate-papo não se falou sobre ela. Nós só vamos sair dessa pasmaceira barriga-verde quando nos enxergarmos com “espírito crítico” porque o primeiro passo para a cura é sempre admitir a doença... E a “nossa” enfermidade ainda é ter vergonha se sermos escritores catarinenses.

Despeço-me com um forte abraço.

12 março 2009

Aí galo véio!

Jobim ameaça receber Farc a bala se invadirem território brasileiro

BRASÍLIA - Depois de se reunir com o ministro da Defesa da Colômbia, Juan Manuel Santos, o ministro da Defesa brasileiro, Nelson Jobim, avisou que se os guerrilheiros das Farc tentarem entrar em território brasileiro "serão recebidos a bala".

Jobim, que já havia dado alerta semelhante quando esteve na Colômbia, assegurou que o Brasil "tem um grande controle sobre sua fronteira terrestre com a Colômbia tanto para reprimir o tráfico de drogas, quanto o possível deslocamento de revolucionários das Farc". E acrescentou que "o forte controle terrestre que já existe na fronteira será ampliado com controle aéreo e fluvial".

Matéria completa na Tribuna da Imprensa. Beba na fonte.

EXTRA! EXTRA! MILIONARIO VAI PARA A CADEIA!

É claro que esta notícia não se refere ao nosso país. O caso aconteceu nos Estados unidos

O especulador norte-americano Bernard Madoff, responsável por um desvio de 50 bilhões de dólares, dinheiro de pessoas que confiaram em suas aplicações foi preso e já está em cana. Depois de confessar e admitir seus crimes e se declarar culpado por 11 acusações o larápio foi algemada e enfiado no xilindró. Enquanto, isso aqui na república das bananas, a justiça decide proibir a polícia de colocar "pulseiras" em bandido rico que também respondem as acusações em liberdade mesmo diante de provas. É a nossa justiça de bananas.

Demóstenes o precavido

Agora que o Senado, em uma atitude surpreendente, decide acabar com a instituição da prisão especial, uma aberração jurídica que só existe no Brasil, vem o senador Demóstenes Torres (dos Demos) querer que a prisão especial continue valendo para bandidos das forças armadas e da política. Estará pensando no futuro?

A hipocrisia das deputadas

Foi realizada na terça-feira dia 10, promovido pelas deputadas Ada de Luca (PMDB), Ana Paula de Lima (PT) e Odete de Jesus (PRB), que formam a chamada Bancada Feminina, a interrupção da sessão plenária da Assembléia Legislativa para a realização de um ato simbólico pelo fim da violência contra a mulher. Um ato hipócrita de quem trata seus pares, os políticos, de forma diferente do tratamento dado aos cidadãos comuns. Existe uma denúncia grave já investigada e estacionada na Justiça, no Ministério Público, na própria Assembléia Legislativa e na Polícia, de um ato selvagem provocado pelo deputado Renato Hinnig (PMDB) contra sua ex-esposa na frente do filho do casal, uma criança de apenas três anos (na época). Provado e impune. Anexo BO feita pela agredida em novembro de 2007. Lá se vão mais de 16 meses de uma vergonhosa impunidade. Pior, de uma mesquinha e imoral não punidade.

Agressão covarde

Foi uma agressão covarde provocada por quem foi eleito para dar exemplo e renegou toda sua decência em prol da agressão vil e pequena contra uma mulher indefesa. Agora, mais uma vez, mais de 16 meses após o ato de agressão sofrido por uma mulher, as deputadas vem a público pedir o fim da violência contra as mulheres mas se esquecem da agressão que elas conhecem mas fazem de conta que não existiu.

Quer saber o resto? Vá até o blog do Jornal Impacto. Beba na fonte.

LHS o vulgar

Um governador se prestar ao papel de garoto propaganda de um empreendimento comercial é o fim da picada. Pois é o que vem acontencendo diariamente nas televisões locais: o Luiz Henrique da Silveira fazendo propaganda de construtora que fez o Joinville Garten Center. O home vive mundo a fora vendendo Santa catarina e a agora partiu para empreendimentos imobiliários. É a vulgarização do cargo de governador. Tão logo ele criador da Casa D'Agronômica e outras invenções ridículas e pedantes de novo rico agora cair numa vulgaridade dessas ou será submissão aos patrões que bancam campanhas eleitorais. Ridículo se não fosse patético!

A foto e o amigo

Visitando o Cesar Valente encontrei um link para o blog do Nei Duclós onde foi publicada a foto acima. A foto é histórica e mostra a primeira equipe de jornalistas do Jornal de Santa Satarina em Blumenau. Essa rapaziada aí saiu de Porto Alegre para fazer o Santa em uma época que jornal se fazia com competência e tesão.
Me liguei na foto pela presença do lendário Gaguinho (José Antonio Ribeiro) à direita (na foto) logo atrás do Mário Medaglia que ponteia a turma. Conterrâneo de Quaraí (RS), Gaguinho era de uma geração anterior a minha, amigo dos meus irmãos mais velhos. Muitas noites acordei com as suas serenatas dedicadas a minha irmã. Era uma figura fantástica, alegre, divertido, inteligente e companheiro. Depois de anos encontrei o Gago na Zero Hora em Porto Alegre. Eram anos duros ainda e estávamos eu, Nelson Rolim e Jurandir Camargo "campeando" uma gráfica para imprimir o jornal Afinal que em SC não tinha jeito devido à perseguição. Lembrei do Gago e fomos até a ZH e conseguimos, com a sua intervenção, imprimir na casa dos Sirotsky mesmo.
Quando estive no Uruguai (80/93), foi visitar-me duas vêzes. Fizemos grandes festas. Com o Gago não tinha café pequeno. Era festa das boas.
Depois disso voltamos a nos encontrar em 1986 quando veio para Florianópolis como sub-editor chefe do Armando Burd no recém criado Diário Catarinense. Vinha de São Paulo, recém saído do Estadão. Me convidou para trabalhar e lá fui eu mais uma vez tentar ser empregado de alguém. Mantivemos uma amizade cotidiana durante esses anos até que, depois de ganhar na Loteria Esportiva, exatamente uma ano, o Gago nos deixou. Morreu de tudo.
Enterrei o amigo e cinco anos depois desenterrei cumprindo uma promessa que havia feito para a sua mãe, Lelinha. Saímos eu e o seu irmão Leonardo, por todos os bares da cidade "bebendo" o amigo na caixa. Kibelândia foi a primeira parada, depois o Ressaka e daí em diante perdemos a ordem das coisas e outras coisas mais. A caixa ía para Quaraí.
Mas aí a história é outra e conto outro dia.
Vale a pena visitar o blog do Nei Duclós, Outubro, e ler a matéria sobre a foto.



Truculência policial

O deputado Joares Ponticelli mostrou ontem, do “telão” do plenário da Assembléia Legislativa, as imagens que comprovam o que já havia denunciado sobre as eleições de 1º de março em Braço do Norte: os abusos cometidos pela polícia. As imagens mostram policiais agindo “com truculência” não só em relação aos militantes do PP como, inclusive, com o próprio Ponticelli, o deputado Valmir Comin (segundo secretário da Mesa Diretora da Assembléia) e com o Secretário Nacional de Saneamento do Ministério das Cidades, Leodegar Tiscoski, que acompanhavam de perto o pleito.
Além de obrigarem os militantes progressista a tirar o número 11 de suas camisas, um policial civil puxou um revólver - o que a polícia militar parecia não tomar conhecimento. Os parlamentares, por sua vez, foram empurrados para dentro de uma garagem. Os militantes da outra candidatura, do PMDB, por sua vez não foram molestados pela polícia “e circulavam leves e soltos ostentado o 15 no peito”, contou Ponticelli. Adiantou que está sendo tomada providência para denunciar à Corregedoria de Polícia o policial que comandou aquela operação.

Ramlow rolando o lero no batalhão

Muita gente está acreditando que alguma coisa vai acontecer com o tenente-coronel da PM Newton Ramlow depois desta denúncia (veja vídeo abaixo) do deputado Sagento Soares na asembléia Legislativa. A barbaridade e o descaramento do militar frente aos seus comandados configura crime. Fazer campanha política dentro do batalhão e pedir votos para o seu candidato a prefeito dizendo que se for eleito chegará também a governador e aí ele, Ramlow, será comandante da PM é uma barbaridade. Depois desssa: sonha Nicolau! Certo? Errado!!!!

Com a tiurma do partido corrupto (PMDB) que está instalada no poder, tanto municipal quanto estadual, nada acontecerá ao coronel. Embora a denúncia do Sargento Soares tenha deixados todos na Alesc de boca-aberta é apenas uma mostra dos absurdos que essa gente comete e sinal de que a máfia de São José já tomou conta de Florianópolis. Fazem o que querem e bem entendem sem que nada a conteça. Tem apoio e conivência do governo estadual e do governador, quando aparece aqui por santa catarina.


11 março 2009

BBB$$$

A Globo irá faturar neste ano R$ 280 milhões com "Big Brother Brasil". O reality show, maior fenômeno comercial da temporada, irá render à emissora R$ 100 milhões a mais do que em 2008, um crescimento de 55%, recorde histórico. O desempenho de "BBB" é superior a todo o faturamento anual da Rede TV!, segundo estimativas. Só com o programa, a Globo arrecada quase um terço de toda a receita da Record ou do SBT na Grande São Paulo.

Diretor da Folha assume que termo "ditabranda" foi um erro

O diretor de Redação da Folha de S. Paulo, Otavio Frias Filho, assumiu que o jornal errou ao utilizar, em editorial publicado no dia 17/02, o termo “ditabranda” em referência ao regime militar brasileiro. A declaração foi publicada na edição de domingo (08/02), um dia após manifestação em frente à sede do diário.

"O uso da expressão 'ditabranda' em editorial de 17/02 passado foi um erro. O termo tem uma conotação leviana que não se presta à gravidade do assunto. Todas as ditaduras são igualmente abomináveis”, afirmou. Leia mais. Beba na fonte.

09 março 2009

STALIN, O ETERNO

Por Janer Cristaldo

Stalinismo, para mim, é um fenômeno eterno. Josiph Vissarionovitch Djugatchivili é apenas uma de suas manifestações, certamente a mais bem sucedida. Por stalinismo entendo aquele desejo de poder absoluto, que não admite contestações. Uma visão de mundo inflexível, que não dá lugar a nenhuma outra. Neste sentido, a meu ver, o primeiro stalinista da História foi Paulo. Exato, aquele de Tarso, em verdade o criador do cristianismo. Cristo morreu como uma mosca tonta, sem saber muito bem o que estava acontecendo. É Paulo, com sua visão de mundo inflexível e intolerante, com suas viagens para a difusão da nova doutrina, quem de fato cria o cristianismo. Que melhor seria entendido se fosse chamado de paulismo. Sem Paulo, as palavras do Cristo sequer teriam atravessado o Jordão.

Stalin matou com gosto e quanto mais matava mais admirado e poderoso se tornava. (Paulo, para felicidade de seus contemporâneos, jamais teve o poder em suas mãos). Seu mínimo desejo era uma ordem. Foi endeusado por boa parte dos escritores do século passado e, mesmo após a revelação de todos seus crimes – coisa de 20 milhões de cadáveres – ainda hoje há quem o venere. Sem ir mais longe, ficando cá entre nós, sumidades como Oscar Niemeyer e Ariano Suassuna. A lista de intelectuais que o incensaram demandaria páginas e páginas. Alguns nomes, entre milhares: Nikos Kazantzakis, André Gide, Bertold Brecht, Jean-Paul Sartre, Simone de Beauvoir, Annie Kriegel, Louis Aragon, Henry Barbusse, Romain Rolland, Heinrich Mann, Paul Eluard, Vaillant-Couturier, Roger Garaudy, Henri Léfebvre, Rafael Alberti. Na América Latina, sem querer esticar muito a relação: Pablo Neruda, Otávio Paz, Jorge Amado e Graciliano Ramos.
Leia mais. Beba na fonte.

Buuuuu!!!!!

08 março 2009

Uma mulher

Através do livro O Paraíso na Outra Esquina, de Vargas Llossa, conheci Flora Tristã e a história de sua vida. Uma mulher fantástica, forte, batalhadora, admirável. Na figura de Flora homenageio as mulher hoje.

Conhecendo Flora Tristan

A história oficial pouco ou nada se ocupa de rebeldias indomáveis, de pensamentos audazes e de mulheres livres, muito menos de alguém que reuna essas três condições. esse o caso dessa extraordinária mulher, cujas idéias lúcidas, propostas de ação e exemplo de vida seguem tendo pleno valor para aqueles/as que aspiram à liberdade e à igualdade.

O relato da vida de Flora Tristán ( 1803 - 1844) está cheio de circunstâncias que parecem ter sido arrancadas das novelas românticas tão ao gosto daquela época. Nasceu em Paris, filha de um aristocrata peruano e de uma plebéia francesa que havia imigrado para a Espanha. Com as guerras napoleônicas e a morte do pai, em 1808, a família de Flora inicia uma etapa de pobreza, mitigada pela ilusão do futuro acesso a fortuna paterna, quando pudessem viajar para a América.

Em 1820, as necessidades se impõem e Flora vai trabalhar como operária de uma oficina de litografia, cujo jovem proprietário - André Chazal - se apaixona por ela. Para fugir da miséria e submetida à pressão materna, Flora casa-se em 1821, gerando dois filhos e uma filha – Aline - que veio a ser mãe do famoso pintor Paul Gauguin. Em 1826, Flora já não suporta aquela união sem amor e convencional, abandonando o lar e iniciando uma dura disputa legal e pessoal, que se prolongará por 12 anos, até que Chazal quase a mata, sendo condenado a 20 anos de trabalhos forçados. Essa vivência será um estímulo para que aflore um pensamento e uma ação que serão referências importantes para o movimento feminista. Flora foi uma figura única, que denunciou com a mais sentida sensibilidade os padecimentos da mulher de seu tempo, planteando reivindicações que continuam sendo atuais.

Em 1833-34, Flora viaja ao Peru para buscar a herança de seu pai, sendo recebida friamente pelos parentes, que lhe concedem somente uma modesta pensão anual. Retorna a Europa reafirmando suas convicções igualitárias radicais, que vem amadurecendo desde 1825, com a leitura de autores como Saint-Simon, Aurora Dupin, Fourier, Considerant e Owen, além de seus contatos diretos com o movimento operário na França e na Inglaterra.

Em 1835, publica seu primeiro folheto, dedicado à situação das mulheres estrangeiras pobres na França; em 1837, sai o segundo, em prol do divórcio; em 1838, são publicados os dois volumes de seu diário de viagem a América, sob o título de Peregrinações de uma Pária. Esta obra dá a Flora grande renome nos meios literários parisienses, reafirmado meses depois com a novela Mephis ou O Proletariado, que a eleva a categoria de rival da célebre George Sand. Ao mesmo tempo, Flora aprofunda seu compromisso ativo com as lutas sociais mais radicais de então. Primeiramente, pela emancipação da mulher e da classe operária, mas também contra a pena de morte, o obscurantismo religioso e a escravidão.

Como que pressentindo a morte próxima, os anos posteriores a 1840 encontram Flora Tristán na plenitude de seu trabalho e pensamento. É então que escreve A União Operária (1843) e A Emancipação da Mulher(inédito até 1846), obras que marcam sua maturidade intelectual e política. Realiza por toda a França a tarefa de organizar essa União Operária, que recorria à experiência inglesa das Trade Unions, ainda que com ênfase internacionalista e socialista radical. Tais ações justificam a apreciação de quem vê em Flora a esquecida e grande precursora da I Internacional, como seu biógrafo peruano L. A. Sánchez, que afirma: "Aquela Associação Internacional dos Trabalhadores era a velha União Operária, ampliada, ecumênica e viril (...) Ninguém lembrou da precurssora na célebre assembléia de Albert Hall. Mas ela, com seu pensamento e exemplo, a esteve presidindo desde longe, desde a eternidade. Talvez, se com alguém se identificava mais seu espírito, era com o de um certo homem de barbas revoltas e verbo ardente, que costumava discordar vigorosamente de Marx: Miguel Bakunin".

Sofia Comuniello

07 março 2009

VATICANO E CNBB SE INSURGEM CONTRA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA

Por Janer Cristaldo
Não poucos leitores se escandalizaram pelo fato de que o padrasto estuprador da menina de Alagoinha, a 230 km de Recife, não foi excomungado pelo arcebispo Dom José Cardoso. Nem poderia sê-lo. A excomunhão, de modo geral, se estende a transgressões contra a fé. De estupro, decididamente, o Código Canônico sequer cogita.

Seja como for, tanto a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), como o Vaticano, deram total apoio às declarações do aiatolá de Olinda e Recife. Ao final do comunicado da CNBB, os bispos afirmam que não concordam com o desfecho da história "de eliminar a vida de seres humanos indefesos". Leia mais. Beba na fonte.

Para rir no domingo

EM CAMPANHA
O nosso partido cumpre o que promete.
Só os tolos podem crer que
não lutaremos contra a corrupção.
Porque, se há algo certo para nós, é que
a honestidade e a transparência são fundamentais.
para alcançar os nossos ideais
Mostraremos que é uma grande estupidez crer que
as máfias continuarão no governo, como sempre.
Asseguramos sem dúvida que
a justiça social será o alvo da nossa acção.
Apesar disso, há idiotas que imaginam que
se possa governar com as manchas da velha política.
Quando assumirmos o poder, faremos tudo para que
se termine com os marajás e as negociatas.
Não permitiremos de nenhum modo que
as nossas crianças morram de fome.
Cumpriremos os nossos propósitos mesmo que
os recursos económicos do país se esgotem.
Exerceremos o poder até que
Compreendam que
Somos a nova política.

DEPOIS DE ELEITO
Basta ler o mesmo texto acima, DE BAIXO PARA CIMA

A tal ditabranda

Não sou "petralha" e nem esse tipo de judeu que vive do "eterno" holocausto. Sem dúvida os crimes contra a humanidade devem ser lembrados e jamais negados. Mas dizer que no Brasil não houve ditadura é de uma hipocrisia atroz. Conheci todas as ditaduras militares do chamado Cone Sul. Militei politicamente cruzando fronteiras entre Uruguai, Argentina, Chile, Paraguai e Brasil. Nunca defendi a "ditadura do proletariado" e nem qualquer outra ditaporra. Sou libertário. Lutei contra as ditaduras, contra a supressão das liberdades, contra a tortura e a perseguição. Auxiliei muitas pessoas na fuga de seus países dominados por tarados fardados. Um exemplo é o ex-militante tupamaro Nano Ayala que, através do Alto Comissariado da ONU, o enviamos, eu e o jornalista Jurandir Camargo, para a Suíça. Para tirá-lo do Uruguai em segredo e levá-lo até Porto Alegre foi um parto. A estreita colaboração entre os milicos do Cone Sul tornava a nossa empreitada muito perigosa. Isso não era "mole". Talvez para quem tenha sofrido apenas algumas censuras em seus textos jornalísticos a ditadura não tenha sido tão dura assim como foi para milhares de brasileiros que tiveram seus corpos dilacerados na tortura, parentes presos e desaparecidos e todas as suas liberdades civis suprimidas. Nào faço parte da turma dos "petralhas" e muito menos da turma dos bundões que quando deviam se manifestar calaram e hoje se manifestam tentando distorcer a história. Sobre esta polêmica com a Folha de ter chamado a ditadura brasileira de "ditabranda" acho que tem muito esquerdista fundamentalista se manifestando furioso e se aproveitando do assunto, mas isso não tira a potencialidade da repressão, da peseguição e de tudo aquilo que define realmente uma ditadura.

Leia artigo do jornalista Mino Carta sobre o assunto:

Após um mês de silêncio, a “ditabranda” da Folha de S. Paulo levou Mino Carta a reativar sua Olivetti e voltar a escrever. Em artigo publicado nesta quinta-feira (05/03) no site da Carta, sob o título “Da ditadura à democracia sem povo”, o jornalista fala sobre o neologismo do diário paulista e amplia a crítica para os “jornalões” que, em seus editoriais, “invocaram a intervenção militar contra a subversão em marcha”.

“Agora a Folha de S.Paulo ofende consciências ao criar um novo vocábulo: ditabranda. Poderia dizer ditamole, soaria melhor aos meus ouvidos. Não sei quais foram os argumentos do editorial, que não li a bem do meu fígado. (...) O que a mim surpreende e acabrunha não é um editorial da Folha. Aos meus ouvidos soa normal, corriqueiro, natural. Não difere, na essência, de outros editoriais dos jornalões. Quem sabe, seja mais sincero, ou menos hipócrita”, diz em seu artigo. Leia mais. Beba na fonte.

06 março 2009

"Graças a Deus estou no rol dos excomungados", diz médica

Depois do aborto de uma menina de nove anos que foi estuprada pelo padrasto e estava grávida de gêmeos, toda a equipe médica que participou do procedimento e a mãe da criança, que o autorizou, foram excomungados da Igreja Católica. O anúncio da excomunhão foi feito pelo reconhecidamente conservador arcebispo de Olinda e Recife, dom José Cardoso Sobrinho, e provocou polêmica. "Graças a Deus estou no rol dos excomungados", reagiu ontem a diretora do Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (Cisam), Fátima Maia.Leia mais. Beba na fonte.

Luiz Henrique e a renúncia

Se renunciar, como sugere seu partido, Luiz Henrique da Silveira seguira os passos de vários meliantes da política brasileira que renunciaram e hoje dão as cartas no Congresso Nacional. Leia artigo do blog a política como ela é:

Renunciar não é o fim do mundo. Collor renunciou para não ser cassado. Depois de dezesseis anos alijado do poder, ensaia o retorno, agora no comando da Comissão de Infraestrutura do Senado. Jânio renunciou esperando uma coisa e aconteceu outra, mas, passados 24 anos, se elegeu prefeito de São Paulo. Jáder Barbalho e Renan Calheiros também renunciaram, e, em tempo recorde, voltaram a dar as cartas no Congresso. A história mostra que há vida após a renúncia. Beba na fonte.

O LUGAR DO ENCONTRO

Por Olsen Jr.
olsenjr@matrix.com.br

Foi em março de 1973 que entrei pela primeira vez na Kibelândia. O balcão do bar era de fórmica, lembrava uma mercearia, com vidro frontal, protegido por uma barra de ferro que deixava à mostra o que havia dentro. Estava nos fundos, na mesma direção da porta, o que facilitava o atendimento.

Vivíamos em uma ditadura militar e o clima não era de festa. Tinha 17 anos, recém entrado na Faculdade de Engenharia Civil da Furb e estava em Florianópolis junto com o colega, Paulo Fernando Boamar, gaúcho de Lagoa Vermelha para o “IIº Encontro de Presidentes de Diretórios Acadêmicos da Região Sul”. Naturalmente, o evento deveria ser realizado na clandestinidade, uma vez que todas as “reuniões” com fins políticos haviam sido proibidas pelo regime. Fazíamos parte da primeira turma de engenharia, não tínhamos ainda o diretório, mas com o apoio de Francisco Cannola Teixeira, líder estudantil dos outros cursos da instituição, a turma da engenharia indicou os nossos nomes para a tarefa. Isso, claro, depois do Paulo ter declarado no Jornal de Santa Catarina que um diretório não devia se limitar a só fazer carteirinhas de estudante. Como ninguém protestava em público, a insatisfação do meu colega teve conotação insurgente, estava junto com ele e nos associaram daí passei a ser diferente, um insubmisso.

Chegamos à véspera, de tarde, e fomos surpreendidos por um velório. Soubemos tratar-se de uma líder estudantil da UFSC que todos gostavam muito. A comoção era grande, difícil de suportar. Saímos logo, dormimos na Casa do Estudante onde alguém do local fazia greve de banho, o cheiro era insuportável, mas não tivemos escolha naquela noite. Na manhã seguinte ainda havia muita consternação quando alguém sugeriu que o encontro deveria ser na Kibelândia ao meio-dia.

Quando chegamos, dou de cara com o Celso Padilha (o Pinduca) vizinho e amigo desde a década de 1960 em Chapecó, estava sozinho, na segunda mesa à esquerda de quem entra. Foi uma surpresa. Sentei ali. Tínhamos muita conversa para por em dia. O Paulo enturmou-se em outra mesa, com estudantes de Porto Alegre e de Florianópolis.

O ano de 1973 foi emblemático. As peças daquele misterioso e violento quebra-cabeça só poderiam ser avaliadas muitos anos mais tarde. Politicamente começou com a quartelada chilena que depôs o presidente socialista eleito Salvador Allende, em seguida a repressão que torturou e matou o produtor de teatro e compositor Victor Jara em pleno Estádio do Chile. No Brasil, a morte do estudante Alexandre Vannucchi Leme, preso, torturado e morto pelos militares, tinha 22 anos. O ministro da justiça Alfredo Buzaid, proibiu a vinda ao Brasil de uma exposição de gravuras eróticas de Picasso. Aliás, tanto o Pablo Picasso quanto o Pablo Casals e o Pablo Neruda morreram naquele ano.

Na Kibelândia soubemos durante o dia que agentes ligados a repressão estavam rondando o campus, tinha alguma coisa no ar, e eles sabiam. Daí fizemos o óbvio, fomos até a antiga sede dos diretórios acadêmicos na rua Álvaro de Carvalho, com mesa de tênis de mesa e outros entretenimentos, organizamos a reunião. A idéia era a partir dos diretórios, reestrurar a UNE que deveria funcionar mesmo na ilegalidade. Naquele cenário de jogos e idéias, tudo foi muito insipiente, não saímos do papel e dos sonhos.

Mas o endereço na Victor Meirelles,98 ficou marcado. Ali conheci a Valéria (que acabou sendo personagem do conto “20 Anos Depois”) e que o Pinduca dizia ser “muita areia para o caminhãozinho dele”... Agora, se você passar por Florianópolis e quiser conhecer o lugar onde se tramou alguns dos episódios que foram vitais para o retorno à democracia no Brasil, vá até a Kibelândia, se tiver sorte, alguns daqueles personagens ainda estarão lá, diante de um copo de chope, afirmando: “Temos a nossa história para contar!”.


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05 março 2009

Esse pessoal do PMDB

Ocupando pela terceira vez a presidência do senado, o novo chefe da casa, José Sarney (PMDB-AP), está na mira do presidente do PT do Maranhão, o deputado federal Domingos Dutra. A briga não é por cargos, mas sim porque o parlamentar colocou a boca no trombone para denunciar que a família Sarney é dona de 38% do município de Raposo. Os Sarney, segundo Dutra, fecharam o acesso a 15 praias do município. Leia matéria completa. Beba na fonte.

Ação de peculato contra Darci de Matos chega aoTJ

"Deferindo um pedido do Ministério Público Estadual (MPE), o juiz da 2º Vara Criminal de Joinville, João Marcos Buch, remeteu ao Tribunal de Justiça (TJ) a propositura de ação penal contra o deputado estadual Darci de Matos (DEM), para apurar a suposta prática de delito de peculato. A intenção do MPE é não deixar que Darci escape impune do episódio dos móveis desviados do almoxarifado da Secretaria de Educação. Apenas o nome de Walkiria Lídia Lennert constava como indiciada no inquérito policial entregue à Justiça. Entretanto, o promotor da 13ª Promotoria de Joinville, Assis Marciel Kretzer, entendeu que o indiciamento tão somente de Walkiria não impedia uma ação penal contra o democrata". Da Gazeta de Joinville. Beba na fonte.

AIATOLÁ DE OLINDA E RECIFE DEFENDE ESTADO TEOCRÁTICO

Por Janer Cristaldo

Ao justificar a excomunhão dos responsáveis pela interrupção de gravidez da menina estuprada em Recife, o arcebispo dom José Cardoso Sobrinho disse que, aos olhos da Igreja, o aborto é crime e que a lei dos homens não está acima das leis de Deus.

Temos aiatolá ao Nordeste. Dom José pertence a essa estirpe vulturina que – em pleno Ocidente e em pleno século XXI – ainda acredita em um Estado teocrático, onde a lei de Deus se sobrepõe à lei dos homens. Ora, não existe lei de Deus alguma, a não ser para os que nele crêem. A única lei que existe, em Estados democráticos, é a lei dos homens. Textos bíblicos não têm poder coercitivo algum, no que se refere a cidadãos. Isso sem falar que a Bíblia não proíbe o aborto. A alusão mais condenatória que nela encontramos está em Êxodo, 21:22:

“Se alguns homens brigarem, e um ferir uma mulher grávida, e for causa de que aborte, não resultando, porém, outro dano, este certamente será multado, conforme o que lhe impuser o marido da mulher, e pagará segundo o arbítrio dos juízes”. Leia mais. Beba na fonte.

Demontração da polícia italiana

Só assim...

Com este calor insuportável me imaginei em uma sala refrigeirada ouvindo a Doris Day. Me sinto melhor. Mais refrescado. A sugestão peguei do Arrastão.

Quadrilha de Alagoas volta ao poder

Pelas mãos do PMDB e do DEM, o senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) conseguiu ontem voltar à cena política elegendo-se presidente da estratégica Comissão de Infraestrutura do Senado, ao derrotar o PT. A vitória de Collor por 13 a 10 consolidou o racha na base política do governo, fortaleceu ainda mais o PMDB e enfraqueceu politicamente o PT, que viu seu poder minguar na Casa. Pela segunda vez este ano, o PSDB se uniu ao PT e apoiou a candidatura da senadora Ideli Salvatti (PT-SC).

Abandonada pelo Planalto, a petista assistiu à ofensiva do ministro de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, em favor de Collor. Ao mesmo tempo, não contou com a ajuda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para impedir a candidatura do alagoano e as pretensões do PTB. A senadora ainda teve de amargar as manobras de última hora comandadas pelo líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), que pôs sua tropa de choque para votar contra ela.