11 outubro 2008

Romances, não mais

Por Janer Cristaldo

"É preciso continuar a ler romances, porque são uma boa forma de continuar a interrogar o mundo atual de uma maneira não muito tecnicista. Romances são a minha forma de interrogar. Digo isso porque um escritor não é um filósofo” – declarou o novel Nobel, Jean-Marie Gustave Le Clézio. Há uns trinta anos, eu teria concordado com Le Clézio e assinado embaixo. Hoje, não mais. A última ficção que li foi a última que traduzi. No caso, A Família de Pascual Duarte, de Camilo José Cela, em 1986. Se assim foi, encerrei meu ciclo de leitura de ficções com uma novela soberba. Ou seja, faz 22 anos que não ponho os olhos nesses contos de fadas para adultos, como dizia Nabokov. Leia mais. Beba na fonte.

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