04 maio 2008

Moeda Verde pode virar Pizza Verde

Para refrescar a memória, fotos de alguns dos indiciados na Operação Moeda Verde. Dário Berguer (Prefeito), Juarez Silveira (vereador cassado), Marcílio Ávila (Ex-vereador) e Fernando Marcondes de Mattos (Costão do Santinho)

A tão ilustrativa Operação Moeda Verde, da Polícia Federal, que encarcerou empresários, políticos e servidores de orgão ambientais de Florianópolis caminha célere para um desfecho tipo "pizza verde". Ilustrativa porque retirou o verniz de personalidades públicas alardeadas como honestas, honradas e mais um monte de baboseiras que a mídia inventa e badala tipo "gente de primeiro mundo", e mostrou o lado negro dessa elite.
A operação da PF, que trancafiou a quadrilha acusada de crimes ambientais e corrupção ativa e passiva, teve total apoio da sociedade sem privilégios, e a instituição surge como a grande vingadora das vítimas daqueles que tudo podem e tudo fazem. Policiais federais eram recebidos com buzinas e cumprimentados pelas ruas com sinais de positivo, numa aprovação total pela operação.
Na época, indo contra a opinião popular, o governador Luiz Henrique Viajando da Silveira interferiu em defesa do seus amigos, "há muito de pirotecnia federal nisso", afirmou. Fez até jantar de desagravo, estratégicamente fácil já que a prisão da PF é ao lado do Palácio Residencial. Jantaram e provavelmente arrotaram em cima dos "que querem o atraso da cidade", como costumam tratar a pessoas que tem preocupações com o meio-ambiente e com o desenvolvimento racional de Florianópolis.
Bem, a Operação está de aniversário, dia 3 de maio fez um ano, alguns crimes podem prescrever e o processo, até agora, não tem posição oficial do Ministério Publico.
Como podem ver os tais "primeiro mundistas" não são fracos não. Saíram da prisão e continuaram a tocar a suas vidinhas. Continuam com seus empreendimentos ilegais a todo o vapor. Tanto o Costão Golfe como o Il Campanário estão de pé e com propagandas de venda na TV. Apenas dois vereadores perderam o mandato. Mas mal não ficaram pelo que se soube das gravações da PF e do nível de negociatas que tinham com os empresários. É isso aí: "quem pode mais chora menos".

Os 54 indiciados na Operação Moeda Verde:
Adir Cardoso Gentil - Corrupção passiva
André Luiz Dadam, ex-funcionário comissionado da Fatma -Formação de quadrilha, corrupção ativa e subtração ou inutilização de livro ou documento
Andréa Hermes da Silva - Falsidade ideológica
Alexandre Confúcio de Moraes e Lima - Formação de quadrilha
Amilcar Lebarbenchon da Silveira - Falsidade ideológica
Apoena Calixto Figueroa, fiscal do Ibama - Artigo 68 da Lei 9.605/98
Aurélio Paladini - Corrupção ativa
Aurélio Remor - Advocacia administrativa e porte ilegal de arma
Carlos Franco Amashta, ex-empreendedor do Floripa Shopping - Falsidade ideológica
Carlos Roberto de Rolt, secretário de Finanças de Florianópolis - Crime contra administração pública e o meio ambiente, não tipificado no despacho da JF, e formação de quadrilha
Cassiano Luz Monguilhott, da empresa Meridiano - Artigo 40 e artigo 50 da lei 9.605/98
Clóvis Alexandre Feller - Formação de quadrilha
Dário Berger, prefeito de Florianópolis - Crime contra a administração pública e o meio ambiente, corrupção passiva, advocacia administrativa, falsidade ideológica e formação de quadrilha
Dilmo Berger - Corrupção passiva
Edelberth Adam - Crime contra a administração pública e o meio ambiente e prevaricação
Fernando Marcondes de Mattos, dono do Costão do Santinho Resort - Corrupção ativa
Fernando Tadeu Soledad, diretor do grupo Habitasul - Corrupção ativa
Francisco Rzatki, ex-superintendente da Floram - Crime contra a adminsitração pública e o meio ambiente e formação de quadrilha Gilson Junckes, empreendedor do Hospital Vita - Corrupção ativa
Hélio Scheffel Chevarria, diretor do grupo Habitasul - Corrupção ativa e artigos 40 e 50 da lei 9.605/98
Heriberto Hülse Neto, funcionário da Fatma
Hudson Paulo da Silva - Corrupção ativa
Ildo Rosa, diretor-presidente do Ipuf, secretário municipal da Defesa do Cidadão e delegado licenciado da Polícia Federal - Crime contra a administraçãopública e o meio ambiente, formação de quadrilha e advocacia administrativa
Itanoir Cláudio, assessor de gabinete do ex-vereador Juarez Silveira - Crime contra a administração pública e o meio ambiente, formação de quadrilha e corrupção passiva
Jaime de souza, procurador-geral de Florianópolis - Crime contra a administração pública e o meio ambiente e artigo 68 da lei 9.605/98
Jânio Wagner Constante - Formação de quadrilha
José Newton Alexandre - Advocacia administrativa Juarez Silveira, ex-vereador - Crime contra a administração pública e o meio ambiente, artigos 38, 64 e 67e 68 da lei 9.605/98, corrupção passiva, tráfico de influência e advocacia administrativa
Lauro Santiago Fernandes, arquiteto do Ipuf - Crime contra a adminsitração pública e o meio ambiente, corrupção passaiva e formação de quadrilha
Leandro Adegas Martins
Lírio José Legnani, diretor do Ipuf -Crime contra a administração pública e o meio ambiente, formação de quadrilha e advocacia administrativa
Marcelo Vieira Nascimento, funcionário da Floram
Marcílio Guilherme Ávila, ex-vereador e ex-presidente da Santur - Advocacia administrativa e prevaricação
Margarida Milani Quadros - Corrupção ativa Mário Altamiro Viera Alano
Marli Joner da Silveira - Falsidade ideológica
Mozzara Lenzi - Falsidade ideológica
Newton Luiz Cascaes Pizzolatti - Formação de quadrilha
Odilon Furtado Filho, ex-diretor da Susp - Co-autor de corrupção ativa, ou seja, pagar propina
Oracil Robson Nascimento - Corrupção ativa
Paulo Cézar Maciel da Silva, dono do Shopping iguatemi - Corrupção ativa
Paulo Orofino
Paulo Toniolo Júnior, dono da DVA Veículos - Corrupção ativa e artigos 48 e 50 da lei 9.605/98
Percy Haensch
Péricles Druck, presidente do grupo Habitasul - Corrupção ativa
Renato Joceli de souza, secretário de Urbanismo e Serviços Públicos - Crime contra a administração pública e o meio ambiente, advocacia administrativa, corrupção passiva e formação de quadrilha
Rodolfo Sigried Matte Filho - Crime contra a adinistrãção pública e o meio ambiente e falsidade ideológica
Rodrigo Bleyer Bazzo - Tráfico de influência e corrupção passiva
Rubens Bazzo, ex-diretor da Susp - Corrupção passiva e prevaricação
Sebastião Davi Machado - Crime contra a adminsitração pública e o meio ambiente, corrupção passiva e prevaricação
Sérgio Lima de Almeida
Tatiana Filomeno Vaz - Falsidade ideológica

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