29 junho 2008

O amigo de LHs que foi pra jaula

A trajetória do ex-superintendente do Porto de Itajaí, Wilson Rebelo, que após conquistar poder se tornou alvo de duas grandes operações da Polícia Federal

Foto: Rebelo (dir.) com o prefeito de Itajaí Volnei Morastoni que teve assessores seus presos na Operação Influenza.

Matéria
do repórter Diogo Vargas, para A Notícia, mostra a ascensão e queda do poderoso amigo do governador em Itajaí. Se tiver que fazer jantar de desagravo a cada amigo presos na PF, ao lado do Palácio da Agronômica, como já fez com o dono do Costão do Santinho, LHS pode pode levar o estado à falência. "Em rodas de amigos, reuniões de trabalho, solenidades, na rua, Wilson Francisco Rebelo insistia em fazer sua presença ser notada. Falante, brincalhão, às vezes extravagante, o homem conhecido por influência política e poder em Itajaí foi retirado de cena como o principal alvo de duas grandes operações da Polícia Federal (PF): Iceberg e Influenza". Beba na fonte.

Wilson Rebelo adora dizer que é amigo do governador Luiz Henrique da Silveira (PMDB). Conhecidos contam que ligava para LHS na frente dos amigos e colocava o telefone no viva-voz para que todos ouvissem a conversa. De fato, ele é um peemedebista tradicional. Mantinha um quadro de Ulysses Guimarães em seu gabinete e liderava campanhas políticas do partido na região. A assessoria de imprensa do governador reconhece que eles têm amizade, aproximação política e que Rebelo trabalhou nas campanhas de LHS. Mas evita comentar sobre as acusações da PF. Beba na fonte.

Por meio do advogado criminalista André Melo Filho, de Florianópolis, contratado para sua defesa, Rebelo negou envolvimento nos crimes apontados pela Polícia Federal. O defensor afirmou que há exagero nas acusações, principalmente em relação à operação Influenza. Beba na fonte.

Sobre a Iceberg, Melo disse que Rebelo reconhece ter ajudado pessoas em busca de aposentadorias, sem cometer irregularidades. Isso teria sido atestado pelo próprio servidor da Previdência que também é acusado no caso. Beba na fonte.

Afastado da superintendência do Porto de Itajaí durante a operação Iceberg, em janeiro, Wilson Rebelo ficou preso por menos de um mês e, para surpresa da Polícia Federal, tudo indica que seguiu desafiando a lei. Com autorização da Justiça, a PF manteve a investigação sobre Rebelo e chegou a mais suspeitas de irregularidades, desta vez diretamente relacionadas ao Porto de Itajaí e também ao Porto de São Francisco do Sul, no Norte catarinense.
Nas conversas, a PF constatou que Rebelo chamava o Porto de Itajaí de a "galinha dos ovos de ouro" e que distribuía os "ovos" a quem contribuísse. Os federais monitoraram pessoas com quem ele manteve relação e desencadearam a segunda ofensiva contra Rebelo: a operação Influenza, batizada assim em referência ao nome do vírus da gripe que também mata galinhas. Beba na fonte.

A transação de um imóvel no valor de R$ 200 mil está entre os negócios de Wilson Rebelo que vão ser investigados, segundo o delegado-chefe da Polícia Federal em Itajaí, Roberto Cordeiro.
A PF apurou que ele teria adquirido o sobrado em Itajaí para uma servidora do porto nomeada assessora de direção por Rebelo em 2 de julho de 2007. A PF suspeita também que os pais da assessora teriam sido beneficiados com aposentadorias fraudulentas obtidas por Rebelo. A investigação acredita ainda que a mulher tenha sido usada como "laranja". Beba na fonte.

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