O editor Nelson Rolim e o empresário Nei Silva, na noite de ontem, protestam contra a censura prévia do livro-bomba no Shopping Iguatemi.
Causando estranheza nos meios políticos de Santa Catarina a ausência de Márgara Hadlich no rol, tão seleto, das testemunhas arroladas pela defesa do governador LHS no Tribunal Superior Eleitoral. Márgara entrou com pedido de proibição da publicação do livro A Descentralização no Banco dos Réus, onde o empresário Nei Silva denuncia as relações "escabrosas" entre a revista Metrópole e o governo Luiz Henrique da Silveira. Mesmo com a proibição de publicação mantida pelo Tribunal de Justiça, o proprietário da Editora Insular, Nelson Rolim, e o autor do livro, Nei Silva, marcaram posição na Livraria Saraiva, no shopping Iguatemi, onde protestaram contra a censura prévia. Um grande banner com a capa do livro estampada e uma faixa preta marcava o protesto à retrógada decisão de censura da informação. Segundo Nelson Rolim informou ao cangablog, a editora continuará lutando na justiça para liberar a publicação e acabar com o que chamou de "lamentável censura do TJ".Já Nei Silva afirmou que a censura, imposta pela desembargadora Rejane Andersen, interessa apenas ao centro administrativo. O livro tem provas de denúncia de corrupção eleitoral e negociatas do governo, prefeitos, secretários e empresários aliados de Luiz Henrique para burlar a legislação eleitoral. É peça chave no processo de cassação do governador, hora, em movimento no Tribunal Superior Eleitoral.
O karma do governador LHS anda tão baixo que, mesmo com a proibição do lançamento do livro "A Descentralização no Banco dos Réus", acabou tendo uma sessão de autógrafos com o Nei na Megastore Saraiva. Não o Nei Silva, autor do livro-proibido, mas com o Nei Lisboa, que autografou seu livro "É Foch", depois de ter feito um show na praça de eventos do Shopping Iguatemi, em Florianópolis. O protesto acabou tendo ótima audiência.
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