11 setembro 2008

Institutos de pesquisas


Eu, particularmente sempre olhei com desconfiança para as pesquisas eleitorais. Temos fatos notórios de venda de resultados e negociações de "margem de erro" feita por esses intitutos. E não me venham (a la Prates) com "esse tem credibilidade", aquele não. Para mim é tudo mercantilista. Um exemplo recente. aconteceu nas últimas eleições de 2006. Segundo pesquisa do instituto "com mais credibilidade", Esperidião Amin não chegaria ao segundo turno. Chegou. Desacreditado pelo êrro, o instituto voltou a consultar sua bola de cristal e vaticinou: a diferença, a favor do PMDB, será de mais de 500 mil votos. A diferença ficou em menos de 3%. Se o freio- de- mão (sempre ele) do PP tivesse sido solto com dias antecedência a polialiança teria sido derrotada. A publicação de falsos número, ou de pesquisa errada, caracteriza crime eleitoral pois induz o eleitor a erro favorecendo este ou aquele candidato. E aí? Nada acontece. Ninguém fiscaliza os tais instituto. Eles jamais se explicam sobre as disparidades dos seus números e a realidade. Estão pouco se lixando. Acreditam na memória curta da população e na próxima eleição já estão com as mercadorias no balcão. Números, margens de erro, etc. Para mim estão mais para institutos de beleza: é pura maquiagem. Estão todos aí de novo. Lindos e gordos!

Um comentário:

  1. Tenho 61 anos. Trabalho com Marketing e propaganda. Nunca nestes 22.366 dias fui entrevistado sobre qualquer coisa e ou fui arguido em alguma pesquisa. Como dia o Luiz Fernando Veríssimo...Eu devo ser o transeunte. Todo o material de pesquisa deveria ser auditado, por entidades sérias....mas quem é sério???

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