Empresário joga novas luzes sobre o escândalo. Apresenta novas gravações e documentos que incriminam ainda mais o governo Luiz Henrique, colocam Eduardo Pinho Moreira no foco das investigações e mais uma vez desmente o secretário Ivo Carminatti
Mesmo com a suspeita renúncia de Márgara Hadlich de depor no plenarinho da Assembléia Legislativa, o escândalo do livro "A Descentralização no Banco dos Réus" (clique e leia o livro proibido), onde o empresário Nei Silva denuncia as falcatruas do governo Luiz Henrique com a revista Metrópole, não dá folga ao governo. Nei silva voltou a entregar mais provas, e-mails, documentos e gravações que comprovam suas denúncias de relações comerciais com o governo. Nas gravações, o interlocutor é o secretário Ivo Carminatti que depois que Armando Hess sumiu, matou a bola no peito e está na crista da onda do escândalo. Tenta tirar o foco do escândalo de cima do governador e atrai os holofotes para a sua figura de "criminalista experiente". Só que até agora as suas estratégias não tem funcionado. Identificado nos corredores do palácio governamental como o "inspetor Closeau" do filme a Pantera cor- de-rosa, o secretário, primeiro andou dizendo na TV, rádios e jornais que jamais tivera contato com Nei Silva. Foi desmascarado por gravações feitas por Nei. Depois andou envolvido na "inteligente" armação da prisão com flagrante forjado de Nei Silva. Tiro no pé! Agora lidera, na bolsa de apostas da cidade, como dono do DNA identificado na carta de Márgara. É governador, com um criminalista desses ninguém precisa de inimigo. Leia matéria do repórter João Cavallazzi sobre as novas provas entregues ontem ao Ministério Público, por Nei Silva.
"O empresário Nei Silva, dono da revista Metrópole e autor do livro A Descentralização no Banco dos Réus, entregou às 13h30min desta terça-feira ao Ministério Público Estadual (MPE) documentos e 12 gravações de conversas com membros do governo, todas registradas no final de 2007, segundo ele. O empresário é acusado pelo governo do PMDB de ter praticado extorsão, mas ele se defende dizendo que só cobrou por serviços de mídia. O livro de Silva traz denúncias à administração estadual. O empresário entregou os papéis e gravações no gabinete da procuradora de Justiça Vera Lúcia Ferreira Copetti, que investiga o caso. Entre os documentos estão recibos de pagamentos de anúncios feitos por secretarias de Desenvolvimento Regional na revista Metrópole, cópias de e-mails com a relação de empresas parceiras do governo, comprovantes de hospedagem em hotéis que receberam encontros do secretariado, entre outros.
Já as gravações são entre Nei e o secretário de Articulação Ivo Carminati e o ex-secretário de Planejamento Armando Hess de Souza". Beba na fonte.
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