Dário discrimina religiosos

Pegou mal no meio das comunidade religiosas da capital a nova pisada no tomate do prefeito Dário Berger. Acontece que o prefeito misturou política com religião e acabou ofendendo parte dos evangélicos e seguidores de outras religiões. Tá rolando, em Florianópolis, um panfleto onde Dário apóia um candidato evangélico e diz: “a participação do povo evangélico foi direta em nossa administração e essa é a minha forma de governar”. Bem, será que esses evangélicos de quem os Dário fala também são responsáveis por uma série de "rolos" feitos pela atual administração, como o envolvimento na, pra lá de suspeita, Operação Moeda Verde? Onde membros da equipe do prefeito, prefeito incluído, e vereadores da capital negociavam nacos da ilha de Florianópolis com empresários gulosos e vorazes que não ligam a mínima para a preservação do pedaço?
Além disso, será que o prefeito foi eleito só com votos dos evangélicos. E os seguidores de outras religiões? Mas no famigerado panfleto ainda tem mais: "para que na próxima gestão os cristão (o erro de concordância é do panfleto) tenham uma representação de verdade na Câmara Municipal peço aqui seu voto de confiança para Asael Pereira o meu candidato a vereador no meio evangélico". Aí o Dário parte para a discriminação pura. Quer dizer então que os atuais representantes evangélicos na câmara dos vereadores são de mentira? O home consegue mais ainda. Desacredita vereadores evangélicos, inclusive seus parceiros, e coloca que verdadeiro mesmo é apenas o "meu candidato" Asael Pereira. Então tá! Vocês que são evangélicos que se entendam.