21 agosto 2008

Irmãos Berger condenados por...má gestão

Os irmão Dário Berger e Djalma Berger, candidatos a prefeito de Florianópolis e São José, respectivamente acabam de ser condenados pelo Tribunal de Contas da União por má gestão administrativa. O que vem a ser má gestão administrativa? roubo? bandalheira? falcatrua? botaram no bolso? improbidade? A decisão foi unânime do plenário do TCU, o tribunal determinou que ambos terão de devolver aos cofres públicos cerca de R$ 500 mil. Bem, se tem que devolver é porque pegaram o que não era deles. É isso? Quem diria hein? Ainda ontem Dário Berger estreou no programa eleitoral gratuito mostrando as suas origens humildes. A mãe lavadeira, o pai agricultor e depois...venceram na vida! Muito rápido não é prefeito? Acho que o seu marketing é condenatório. Ficar mostrando que há poucos anos atras eram pobres e de repente aparecem milionários dá na vista. Troque de marketeiro prefeito Dário. O irmão, Djalma Berger, ponteia no ranking nacional como um dos candidatos mais ricos do país. Está em terceiro lugar. Atrás, apenas, do campeão de acusações de corrupção Paulo Maluf e de outro deputado paulista da mesma laia. Bem, os irmãos Berger, que vem tentando esconder o sobrenome, conseguiram colocar Florianópolis nas páginas nacionais. A notícia da condenação está em todos os grandes jornais, rádio, TVs e blogs do país. Florianópolis não merece tanta lama. Leiam a matéria que saiu no Estado de São Paulo:
"O TCU detectou irregularidades nas obras de construção da Via Expressa Sul em São José, custeadas parcialmente com recursos oriundos de contratos de repasse firmados com a União, no âmbito do Programa Pró-Infra. Essas irregularidades referem-se ao período em que Dário era prefeito de São José e seu irmão Djalma, secretário municipal de Obras. Neste caso, os irmãos Berger foram condenados a reembolsar ao Tesouro a quantia de R$ 161,1 mil por não terem comprovado a realização das obras contratadas à De Faria Construções Ltda. Dário e Djalma terão 15 dias, a partir de hoje, para pagar multa de R$ 40 mil cada um. O tribunal também identificou superfaturamento em outras obras contratadas pela prefeitura de São José. A empresa Radial Engenharia Construções e Dragagens Ltda foi condenada a devolver "solidariamente", junto com os irmãos Berger, outros R$ 303,7 mil referentes à assinatura de aditivos que, segundo o TCU, "provocaram significativo desequilíbrio econômico-financeiro do contrato". Dário foi eleito prefeito de São José em 1996 e reeleito em 2000, pelo antigo PFL. Ao final do segundo mandato, ele renunciou, mudou o domicílio eleitoral para Florianópolis, trocou o PFL pelo PSDB e se elegeu prefeito da capital catarinense. Se for ser reeleito, agora pelo PMDB, ele contabilizará o feito de se manter prefeito por 16 anos consecutivos.

2 comentários:

  1. Demorou. Agora vão começar a estourar os rolos da dupla em São José. Os rolos da capital ficam para mais adiante.

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  2. Superfaturamento é corrupção. Eles nunca deixam barato. São "bons" de negócios. Quanto mais obras mais se dão bem. São gente empreendedora. Enriquecem rápido.

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