02 fevereiro 2009

De falácias e botequins

Diego Fermo deixou um novo comentário sobre a sua postagem "O desabafo do JB":

Estive presente na Audiência Pública na Sede da OAB-SC, ocorrida às 15 horas do dia 29/01/2009 (uma tarde quente de verão), e como cidadão florianopolitano e profissional da área (Arquiteto e Urbanista), não gostei nem um pouco do que vi e ouvi.
Enquanto de um lado não se buscou apresentar e explorar qualquer material (mapas, plantas, projetos, etc.) que embasasse e auxiliasse as discussões que se seguiriam (papel tanto do Governo Municipal quanto do Governo Estadual) acerca da área da Penitenciária (42 hectares encravados em uma excelente localização da cidade de Florianópolis), de outro buscou-se, de forma falaciosa, desviar o foco da sessão. O despreparo de todos que estavam postos à mesa ficou, ao menos para mim, evidente; Vereadores e Secretários de Estado, enquanto autoridades, deveriam se portar ao menos como Autoridades, fazendo-se respeitar pelas boas práticas, idéias e maneiras, e não pelo respeito exigido, pelo dedo em riste ou nariz empinado, ou ainda pelo discurso demagógico (porque eu sou da periferia, disse um, porque eu sou manezinho, disse outro, porque eu sou filho de não sei quem, disse ainda um outro!).
Não fui até à Sede da OAB-SC para ouvir falácias (1), para isto existem os botequins. Enquanto cidadão e técnico fui até lá para discutir, debater, na expectativa de contribuir no aperfeiçoamento de um projeto que envolve interesses de vários segmentos da sociedade de Florianópolis, seja do movimento comunitário, seja dos empresários da construção civil, seja do cidadão comum
Entendo que assim como vai, vai mal, é preciso que as partes envolvidas, sobretudo, os Governos Municipal e Estadual encaminhem as Audiências Públicas de uma outra maneira, com um outro método e, sobretudo, a partir de um novo calendário. Com a esperança de que o que presenciei na tarde do dia 29/01 não seja um fato comum aos demais Municípios de Santa Catarina, evoco o Ministério Público do Estado e encerro minhas considerações.

(1) Uma falácia é um argumento logicamente inconsistente, inválido, ou falho na capacidade de provar eficazmente o que alega. Argumentos que se destinam à persuasão podem parecer convincentes para grande parte do público apesar de conterem falácias, mas não deixam de ser falsos por causa disso. Reconhecer as falácias é por vezes difícil. Os argumentos falaciosos podem ter validade emocional, íntima, psicológica ou emotiva, mas não validade lógica.

3 comentários:

  1. Canga, se o Arquiteto diego autorizar, reproduzo o desabafo, NECESSÁRIO para que se entenda a dinâmica das áudiências públicas' urgentes, urgentíssimas, urgentílissimas para ... sei lá???

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  2. Ô Tio Canga, mudei o endreço do Blog já faz tempo. Acho que mudei para melhor. Dá uma olhada e depois me diz alguma coisa. O novo endereço é o seguinte: http://blogdomarcelofernandes.blogspot.com
    Vê se atualiza o endereço na tua lista, pô!rsrsr
    Nos vemos por aqui..., aliás, não tenho te visto no QG...
    Um abraço
    Marcelo Fernandes

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  3. Ué, tá de folga na praia?

    Tamos sentindo falta das tuas linhas.

    Abs

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