Enquanto esperava, apreensivo, por uma decisão judicial que poderia revogar a liberdade provisória concedida pela Justiça, o empresário Ivonei Raul da Silva, dono da Revista Metrópole, de Blumenau, concedia entrevista exclusiva à Folha, quando explicou por que está cobrando R$ 1,4 milhão do Estado.
Acusado de extorsão pelo Executivo Estadual, Nei, que permaneceu 18 dias na prisão, revela à Folha que tinha dois acordos tácitos com o governo catarinense. Um deles teria foco no projeto de descentralização, mais precisamente na figura do governador Luiz Henrique da Silveira. O segundo, que também aparece no livro ‘A descentralização no banco dos réus’, teria foco no presidente da Celesc, o ex-governador Eduardo Pinho Moreira, que seria o candidato do PMDB à sucessão de Luiz Henrique em 2010. Esta etapa do suposto acordo teria sido denominada ‘A força do Sul’ e teria como interlocutor o então secretário regional de Criciúma, Gentil da Luz, hoje candidato a prefeito de Içara.
Nei Silva diz que a primeira etapa teve custo de R$ 500 mil, e a segunda, que seguia os mesmos moldes da primeira, de R$ 300 mil. A conta, mais uma vez, seria paga por ‘parceiros do governo’, incluindo prefeituras, empresários e prestadores de serviço da Celesc. Hoje o empresário inclui na suposta pendência o lucro líquido, descompasso financeiro, multas e lucro cessante.
Confira trechos da entrevista concedida na redação da Folha, quando o empresário contou como teriam sido as negociações feitas com membros do governo como o secretário de Articulação Ivo Carminati – que está à frente da SC Parcerias há alguns dias –, que culminaram na prisão realizada no dia 2 de junho. O governo nega qualquer tipo de relação com a Revista Metrópole.
Leia matéria completa na Gazeta de Blumenau. Beba na fonte.
16 julho 2008
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