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No documentário O Fantasma de Abu Ghraib, (HBO) sobre sessões de tortura a prisioneiros iraquianos por soldados da Polícia Militar norte americana, um dos investigadores do inquérito coloca no relatório que uma das formas de tortura mais violentas usadas em Abu Ghraib, é criação do exército brasileiro. Consiste em uma combinação de privatização dos sentidos. O prisioneiro é colocado descalço em pé sobre uma lata ou um caixote, com a cabeça coberta por um capuz e os braços levantados com fios elétrico amarrados aos dedos. O exército brasileiro sempre negou que tenha permitido tortura nos quartéis no período da ditadura militar. Portando, não deve ser contra as investigações sobre as torturas havidas na época.