05 agosto 2008

Sei não!

Pô! acabei de postar a nota da Associação Nacional de Jornais condenando a decisão do juiz Portelinha de determinar o recolhimento de todos os exemplares da edição n° 36, de 25 a 31 de julho, do semanário "Impacto", de Florianópolis, achando uma coisa super legal. O Nelson Sirotsky, presidente a instituição mandou ver. Condenou a decisão do juiz. Aí vem o Cesar Valente com um papo que eu não entendi. Vejam só:

"A Associação Nacional de Jornais cumpre seu papel, ao condenar a censura e a apreensão de jornais. Mas até hoje essa veneranda instituição não explicou adequadamente por que recusou o pedido de filiação do DIARINHO, jornal líder de vendas em sua região (com tiragem média diária de 10 mil exemplares, e provavelmente o jornal independente de maior circulação, depois dos jornais do grupo RBS), que atende todos os requisitos necessários à filiação. A recusa, num e-mail lacônico, não deixa claros os motivos nem informa o que mais seria necessário para que o jornal se filiasse. Na época, houve a suspeita que o fato do presidente da RBS, Nelson Sirotsky, ser também o presidente da ANJ, poderia de alguma forma ter influenciado a maneira pouco cortês como o jornal foi tratado. Um dos associados chegou a sugerir que o jornal deveria esperar que mudasse a diretoria, para apresentar novamente o pedido".

Ô Cesar! Eu conheço o Nelsinho, claro que não privo da sua intimidade, mas estive várias vezes com ele quando trabalhava na RBS Tv e depois do DC. É um cara bem legal Cesar! Não acredito que ele seja o reponsável por terem barrado o Diarinho na ANJ. Imagina, o Diarinho não é uma Record que está fazendo água na RBS no RS. Deve ter um erro aí. De repente o Diarinho não tem a documentação necessária para participar d' uma ANJ. Sei lá. Coisa estranha, né?

2 comentários:

  1. Não tenho procuração para defender o Diarinho e nem sei se o jornal ainda tem interesse em participar "d'uma ANJ", mas até onde sei ele cumpriu todas as exigências.

    Não entendi tua reação, mas o erro não está no jornal. Está em alguns membros da diretoria da ANJ, que enquanto incensam jornais "populares" nascidos em laboratórios de marketing, desdenham de jornais verdadeiramente populares, cuja qualidade é aferida diariamente não só por milhares de leitores fiéis, como por centenas de anunciantes igualmente fiéis e satisfeitos.

    E já que és fã tão entusiasmado do "Nelsinho", e que ele é esse cara tão legal, diz a ele, por favor, pra tomar alguma providência e corrigir o "erro". Que, como disse, se houve não foi cometido pelo jornal.

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  2. Só pra encerrar o assunto Diarinho/ANJ, deixo aqui o final do editorial do dia 25 de agosto de 2006, em que o jornal comentou a recusa da ANJ:

    “Porque a ANJ, como Associação Nacional dos Jornais, deveria ter enxergado que, por trás da linguagem solta e coloquial que tanto abespinha os diretores da ANJ, existe uma empresa moderna, que tem compromissos muito mais sérios e profundos com a ética e com a verdade da informação que alguns tantos que posam de gravata para as fotografias mas que não passam de sepulcros caiados, em quem o leitor, razão primeira e última da existência de um jornal, não pode confiar e, em geral, não confia.
    Assim, não é o DIARINHO que perde por não ter sido aceito na ANJ. É a ANJ que perde a oportunidade de conhecer melhor a experiência vitoriosa e ímpar do único jornal catarinense realmente independente que cresce continuamente e já incomoda muita gente.”

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