Por Janer Cristaldo
De vários leitores, recebi o artigo de Carlos Niemeyer publicado ontem na Folha de São Paulo, onde o arquiteto responsável pela criação de uma das mais horrendas cidades do mundo manifesta sua admiração por Stalin. Escreve o celerado:
Estou no Rio, em meu apartamento em Ipanema, alheio à agitação que hoje, 31 de dezembro, afeta toda a cidade. Recebo, pelo telefone, o abraço de fim de ano de meu amigo Renato Guimarães, lembrando-me, com entusiasmo, do livro sobre Stálin que, meses atrás, lhe emprestei. Uma obra fantástica do historiador inglês Simon Sebag Montefiore, sobre a juventude de Stalin, que tem alcançado enorme sucesso na Europa, reabilitando a figura do grande líder soviético, tão deturpada e injustamente combatida pelo mundo capitalista.
Cá entre nós, confesso que tenho mais apreço por homens como Carlos Niemeyer ou Ariano Suassuna, que têm a coragem de assumir o stalinismo, do que por stalinistas em pele de cordeiros petistas, como Tarso Genro, José Genoíno ou Roberto Freire, do PPS. Pois exige-se muita coragem intelectual hoje – ou falta de pudor histórico, como quisermos – para defender um assassino como Josiph Vissarionovitch Djugatchivili, responsável pela morte de vinte milhões de pessoas. Leia o artigo completo. Beba na fonte.
10 janeiro 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Desove sua opinião aqui