11 abril 2008

A tal neutralidade da imprensa

Sobre a tão propalada independência e isenção no jornalismo, assunto que já abordei aqui após várias cobranças de "anônimos", interessante ler este parágrafo do e-mail onde o jornalista Mario Marona se solidariza com jornalistas acusadas de sensoras na TV Brasil. Quer ser independente? Não dependa de patrão! Abra um jornal, crie um blog!
"Sinto muito informar, mas eu não acredito em TV neutra – pública ou não. Exerço cargos de chefia há mais de 20 anos e nunca deixei de cumprir a orientação dos meus empregadores. Nunca fui obrigado a puxar o saco do Roberto Marinho nas páginas do Globo ou no Jornal Nacional da TV Globo. Mas jamais passou pela minha cabeça criticá-lo nestes espaços. Nunca fiz apenas e exatamente o que o Tanure gostaria que eu fizesse nas páginas do JB, mas jamais permiti, voluntariamente, que o jornal publicasse algo que contrariasse os princípios dele".

2 comentários:

  1. Canga, falou com sabedoria.

    Já dizia Assis Chateaubriand: "quer ter opinião, monta um jornal". Ok, não lembro se a frase era exatamente esta, mas a idéia é.

    Algo que aprendi nesta vida é que não existem Papai Noel, Coelhinho da Páscoa, time invencível e jornal imparcial. Jornais, TVs e rádios são EMPRESAS. Alguém aí conhece alguma empresa com fins lucrativos que seja imparcial? Se até entre as tais ONGs há interesses, imaginem em casas que notoriomente buscam o lucro.

    E, bem antes disso, quando o repórter, por mais foca ou experiente que seja, decide o que escrever, lá se vai a tal imparcialidade.

    Um abraço.

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  2. Marona quer uma boquinha na tv petralha.

    P. Almeida

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