Mais um escândalo no governo era tudo que o governador Luiz Henrique não queria. Este governo parece estar fadado a ser o que proporcionou o maior número de escândalos de corrupção da história de Santa Catarina. Agora, na Operação Influenza da PF, que apura corrupção no Porto de Itajaí, aparecem envolvidos o diretor de Comercialização e Negócios da Cidasc, Roberto Marcon; o gerente da mesma área, José Cláudio Grande; e Antônio Maurício dos Santos Torrens, administrador da unidade do Porto de São Francisco do Sul a contaminação da instituição é inevitável. Já são alguns os "amigos" do governador colocados na jaula da PF em várias operações que apuravam denúncias de corrupção, lavagem de dinheiro e vários outros crimes. A coisa começa por Joinville, sede desse pessoal, e vai chegando à Capital. Desde o escândalo da casa de prostituição Marlene Rica, em Joinville, que o governo não para mais de freqüentar as páginas policiais. O que mais chama a atenção é a proximidade dos envolvidos com o governador Luiz Henrique. São amigos íntimos, compadres, funcionários próximos e aliados políticos de longa data. Desde o escândalo da secretaria da Fazenda com o envolvimento de Aldo Hey Neto, enjaulado pela PF na Operação Dilúvio as denúncias de corrupção do governo não param de crescer. Além do processo que responde no TSE, onde o seu cargo está por um fio, o governador vai ter muita explicação a dar sobre a relação incestuosa do seu governo com a revista Metrópole. Desta nem o "laranja" Armando Hess livra o governo. Nei Silva, dono da revista, que foi solto ontem pelo juiz Leopoldo Brüggemann, reafirmou todas as denúncias que estão no best-sellers A Descentralização no Banco dos Réus e disse que vai apresentar todas as provas das acusações.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Perfeito, Canga. Da Marlene Rica à Influenza é um festival de escândalos. E nessa "pirotecnia" da PF sempre tem um amigo do LHS. No mínimo dois "amigos do peito", Marcondes e Rebelo, foram levados para a Agronômica. Ali, bem pertinho do amiguinho...
ResponderExcluirComo num tabuleiro, as peças estão caíndo.
Esse Chico Ramos mandava e desmandava na regional de joinville, no porto e cidasc. Estava acima do governo. Além disso, o esquema dele era pluripartidário, passava pelo PFL da Assembléia e pelo cúpula do PT concentrada em Itajaí. Chico se orgulhava de te-los todos sob controle. Curiosa essa convergência de interesses?
ResponderExcluir