02 abril 2008

Jornal Afinal e o coronel

Novembro de 1980. O jornal Afinal estava bombando. Proibido de vender em bancas nós vendíamos aos gritos no varejão. Fazíamos "comandos de venda" na frente do Ponto Chic e na esquina da Felipe com a igreja São Francisco.
-Fulano é ladrão, sicrano é corrupto! Era um sucesso! Quase 5 mil exemplares vendidos na mão.
Na foto acima o "núcleo duro" do jornal: Nelson Rolim (de costas à esquerda) Jurandir Camargo (de boné) e Sérgio Rubim. Esta foi mais uma prova de que nós até tínhamos simpatia por militares. Nossa luta não era nada pessoal. ELES é que gostavam de perseguir a gente. Na verdade fomos abraçar o amigo Nery Clito Vieira que além de coronel cassado pelos milicos era daqueles pemedebistas que não existem mais. Combatia a corrupção e a ditadura. Hoje o que restou do PMDB com essa fibra é pouco e se conta nos dedos da mão.

3 comentários:

  1. Boa tarde!!
    Como é difícel constatar que o político que combatia a corrupção e quereia mudar o país quase não existe mais..
    São raros os que entram para fazer o bem para o povo que o elegeu pois só pensam em enriquecer as custas dos nossos impostos..
    É uma lástima!!
    Débora Hartmann
    jaraguá do sul

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  2. Infelizmente vc tem absoluta razão. Digo do alto de meu chinelo velho que sou um zé mané ainda filiado por negligente comportamento. Jurei há poucas semanas que tratarei com prioridade de dar nopé. Desde barbalhos et caterva e outros que integram a camarilha é vexatório envergar a jaqueta. No campo local, me filiei na época em que o Edson não 'encolhia', ao revés de hoje, amasiado com razões estranhas ao seu discurso d'antanho, é um espectro do que fora (e passaram a perna nele no próprio pmdb). Não vingavam as aves de arribação, que sem história hoje são o retrato fiel e bizarro do que se tornou a política. Faltam 'cujones' e falta vergonha na cara. Sobram interesses estrahos à grande arte. Saudações, Paulo lehmkuhl Vieira, Jornalista e Advogado

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