Tem uma coisa que não estou entendendo em relação às análises feitas por colunistas e cientistas políticos à respeito Barack Obama. Dos analistas da Folha, do Estadão, do Globo à Lúcia Hipólito e Carlos H. Cony todos, invariavelmente, falam apenas de Obama como se ele fosse uma força política solitária e com poder para resolver todos os problemas do mundo e ainda consertar as cagadas mostruosas do tarado do Bush, disparado, o pior presidente da história dos EUA.
Sem dúvida alguma que um sujeito para conquistar a indicação à candidato à presidência dentro do próprio partido tem que ter lá os seus méritos. Capacidade de oratória, poder de agregação, um passado ilibado dentro do figurino americano e, principalmente, o grande poder de arrecadar fundos para a campanha. Esse "pequeno" detalhe praticamente define quem será o candidato tanto dos republicanos como dos democratas.
Obama além de preencher todos os outros requisitos se revelou em profissional na arte de arrecadar fundos para a sua campanha. Fez uma das campanhas mais caras da história americana. Tá, e de onde veio este dinheiro? Da internet? Sim, uma parte foi arrecadado pela interte e louvado como uma das inovações do candidato "afrodescendente" (negro), hoje presidente. Mas isso, sem dúvida, representa uma ínfima parte de tudo o que foi jogado na corrida política pelas grandes corporações. Mas quem são essas grandes corporações? Quem são os financiadores miliardários dessa ave rara que arribou no país do Norte? Que interesses defendem essa grana? Disso ninguém fala. Parece que Obama vai governar sozinho, mudar tudo isso que está aí e iremos todos ao paraíso! Prefiro sempre um democrata na presidência dos EUA. Mas nem sei se isso faz alguma diferença para nós aqui embaixo. Gostaria muito de ler e ouvir algum desses experts em política falando de quais o interesses que existem por trás da eleição do primeiro "afrodescendente" (negro) a chegar à presidencia dos Estados Unidos.
25 janeiro 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
o segundo nome dele é HUSSEIN. comigo não, violão!
ResponderExcluirDomink,
ResponderExcluirantes um Hussein que o Walker. Esse, ainda bem, foi caminhar pra bem longe.
Marcelo