17 fevereiro 2008


A CULPA É DO JOBIM

Informações de dentro da poli-estarrecida-aliança dão conta de que a tranqüilidade da perestroika peemedebista em relação ao julgamento no TSE devia-se a uma frase do ministro Nelson Jobim para Luiz Henrique: fica frio que não vai dar em nada!

Deu no que deu. Como se sabe, Jobim é o operador de LHS em Brasília e toda a defesa do governador catarinense teria sido feita em seu escritório.

Com Ari Pargendler há seis meses “vistando” o processo, sendo gaúcho conterrâneo de Nelson Jobim (são de Santa Maria da Boca do Monte) estava tudo certo.

Segundo Jobim, o voto de Pargendler seria o voto favorável a Luiz Henrique que iniciaria o processo de reversão do voto do relator pela cassação.

A SURPRESA DA IMPRENSA
A imprensa local (RBS) pelo jeito devia ter alguma informação privilegiada também. Não sei se a mesma de Jobim mas ao que tudo indica, também estava “tranqüila”. Derly Massaud foi muitos anos alto funcionário da RBS. Não sei se hoje mantém outros contatos com a empresa que não sejam os do departamento comercial.
Na quinta-feira apenas o colunista Moacir Pereira comentou o julgamento que se aproximava. Já na sexta-feira, após os votos pela cassação os jornais mudaram. A notícia foi manchete de capa do DC e o assunto tomou conta da mídia do Estado. No caso das Letras com Paulo Afonso foi a mesma coisa. Já vimos o filme.
O mais engraçado foi a manchete “se traíndo” em página interna do DC:
Julgamento de Luiz Henrique surpreende

Surpreende quem? Quem tinha informação privilegiada...e furada.

Ahahahaha!!!!!!

Um comentário:

  1. No A Notícia a gente monitorou semanalmente a questão do voto do Pargendler. Depois de três meses, paramos de ligar pro TSE passamos a acompanhar só pelo site ou ligando eventualmente pro Gley Sagaz. E olha, ele não mostrava esse ânimo todo dos últimos dias. A impressão é de que não foi só o governo que foi surpreendido.

    Parabéns pelo blog

    www.upiara.blogspot.com

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