A CULPA É DO JOBIM
Informações de dentro da poli-estarrecida-aliança dão conta de que a tranqüilidade da perestroika peemedebista em relação ao julgamento no TSE devia-se a uma frase do ministro Nelson Jobim para Luiz Henrique: fica frio que não vai dar em nada!
Deu no que deu. Como se sabe, Jobim é o operador de LHS em Brasília e toda a defesa do governador catarinense teria sido feita em seu escritório.
Com Ari Pargendler há seis meses “vistando” o processo, sendo gaúcho conterrâneo de Nelson Jobim (são de Santa Maria da Boca do Monte) estava tudo certo.
Segundo Jobim, o voto de Pargendler seria o voto favorável a Luiz Henrique que iniciaria o processo de reversão do voto do relator pela cassação.
A SURPRESA DA IMPRENSA
A imprensa local (RBS) pelo jeito devia ter alguma informação privilegiada também. Não sei se a mesma de Jobim mas ao que tudo indica, também estava “tranqüila”. Derly Massaud foi muitos anos alto funcionário da RBS. Não sei se hoje mantém outros contatos com a empresa que não sejam os do departamento comercial.
Na quinta-feira apenas o colunista Moacir Pereira comentou o julgamento que se aproximava. Já na sexta-feira, após os votos pela cassação os jornais mudaram. A notícia foi manchete de capa do DC e o assunto tomou conta da mídia do Estado. No caso das Letras com Paulo Afonso foi a mesma coisa. Já vimos o filme.
O mais engraçado foi a manchete “se traíndo” em página interna do DC:
Julgamento de Luiz Henrique surpreende
Surpreende quem? Quem tinha informação privilegiada...e furada.
Ahahahaha!!!!!!
No A Notícia a gente monitorou semanalmente a questão do voto do Pargendler. Depois de três meses, paramos de ligar pro TSE passamos a acompanhar só pelo site ou ligando eventualmente pro Gley Sagaz. E olha, ele não mostrava esse ânimo todo dos últimos dias. A impressão é de que não foi só o governo que foi surpreendido.
ResponderExcluirParabéns pelo blog
www.upiara.blogspot.com