22 fevereiro 2008

De cumbias, candombe e Macondo

“Mariposas amarillas, Mauricio Babilonia, mariposasamarillas que vuelan liberadas”.

Acabei de receber uma notícia que me alegrou bastante. Nery Barreneche, músico uruguayo, acaba de lançar seu primeiro CD em um festival de curtas cerca de Barcelona.
Fomos parceiros de adolescência na fronteira do Brasil com o Uruguay. Nasci em Quaraí (RS), ele em Artigas (UY). Cheguei a acompanhá-lo em algumas incursões pelo interior do Uruguay, quando tocava em Los Boanes banda de rock de Artigas.
Em outubro, apóse 25 anos, voltamos a nos encontrar, desta vez em Barcelona. Nery tem uma banda com Felipe, seu filho e Palinho Bahiano. Tocam música Latino Americana, de bossa-nova, baião, cumbias e candombes.
Falou que estava preparando um disco e me pediu que escrevesse algo sobre o seu trabalho. Voltei ao Brasil escrevi e mandei para o amigo. Agora tenho a notícia de que o filho foi parido. No disco de Nery várias músicas próprias e outras de autores brasileiros, colombianos e uruguayos.
Uma das músicas que escutei me arrastou de volta às noites de baile do velho Club Sorrilla San Martin, em Artigas.

Macondo, se chama. Nesta versão da cumbia colombiana de Los Wawanco, Nery Barreneche nos leva a viajar pelos sonhos andinos da realidade fantástica de Gabriel García Marques e nos aterrisa em uma das cumbias mais populares da américa espânica num verdadeiro fusion musico cultural. Com influências de ritmos e construções musicais tão diferentes Nery Barreneche nos remete aos grandes da música latino americana como Hugo Fatorusso e Sivuca. Colocando sempre o candombe, ritmo afro-uruguayo, como base de seus arranjos.

Vida longa Nery!

Um comentário:

  1. Nery sempre foi e sempre será o eterno amor da minha vida. Músico maravilhoso e expressivo. Te amo Nery!

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